quarta-feira, 2 de novembro de 2011

O “GPS de Deus” pode errar?


Os avanços da tecnologia nas últimas décadas, trazem consigo o aperfeiçoamento de serviços e produtos de que nossa sociedade faz uso diariamente, sem a menor restrição. Um exemplo extraordinário desse aperfeiçoamento desenvolvido pela tecnologia é o GPS (Global Positioning System), traduzindo-se a sigla em inglês: Sistema de Posicionamento Global. É um navegador que indica a localização de ruas e estradas, traça melhores rotas de viagens para veículos em geral e, nas últimas versões recentes, reúne outras funções interessantes e úteis.
O GPS tem como seu antecessor os antigos volumes em formato de livros, chamados de Guia Rex ou Guia de Ruas que, sem dúvida, ajudaram a muitas pessoas nos deslocamentos nas grandes cidades e em viagens, indicando com certa segurança os melhores acessos para locomoção. Assim, ter e usar um GPS é símbolo de segurança e certeza de que, saindo de um local, nós podemos chegar ao destino final sem enfrentar muitos problemas de localização nas ruas. A partir dessa ótica, o que ou quem seria o “GPS de Deus”? Seria a Bíblia? A Igreja Cristã? Os Cristãos? Quem ou o que nós poderíamos indicar como sendo o “GPS de Deus”?
 É legítimo pensarmos em quem pode nos fornecer a direção correta na “viagem”, traçando uma rota ideal de comportamento e mostrando-nos o melhor caminho a seguir, uma vez que, nossa “viagem” começou em nosso nascimento e tem o seu fim apontando para o desconhecido. Assim, precisamos considerar: Se é a Bíblia, ela precisa, face às “intempéries” do mundo, ser lida, estudada e amada. (por nos ajudar a tomar os rumos e direções corretas em nossa vida). Se sugerirmos a Igreja, como instituição deve exercer o seu real papel na expansão do Reino de Deus na terra e no local onde está inserida e se por último, indicarmos como “GPS de Deus”, os cristãos, mesmo com suas atitudes vacilantes, por algumas vezes, precisaremos rever nossos conceitos, valores e atitudes.
Há registros de aparelhos de GPS que apresentaram falhas operacionais em seus sistemas, indicando direções erradas, Portanto, analisar se o “GPS de Deus” pode errar ou não, é ter um olhar para nós mesmos de forma humilde e direta.
 Reconhecer que podemos errar, nos leva a viver na dependência do maior construtor e “engenheiro”, dos séculos dos séculos, que sempre cuida de cada um de nós nesta grande “viagem” chamada de vida.
Um abraço,

Seminarista Izaias Braz de Lima
4º Período – Teologia (STBSB)

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